Zero a zero, não me espanta o impasse Se você quer, escondo o medo sem mostrar como o faço No entanto amargo a cada som que não me sai, que adormeço Tenho cara de quem morde mas apenas sou o que mereço Uma oração pra perder o meu embaraço Em hora sã hei-de por termo ao que só me traz cansaço A cada cara à minha volta que me fita só que eu não posso ver Que tem a fé num perfeito que eu não sei fazer E eu sei de mais ou menos cem Quiçá eu não apareço hoje... Quero ficar bem a sós Amuada no meu canto e a aquecer a voz. ♪ Eu sei que é fácil de montar o aparato da menina que é culta Mas também, sorrir sai mais barato que cuspir pensamentos à solta E olha quem, tem a fome da sinceridade ao menos não te dei a volta E eu não volto a jogar à cabra-cega com usted ♪ Nunca sei porquê o maltrato é um unguento Que sem ninguém ver vai guardando cimento A cada cara à minha volta vou lhe dizer só que eu não posso mais... Quero sedar o meu som confinar-me a afinar em silêncio ♪ Eu sei que é fácil de montar o aparato da menina que é esperta Mas também, fugir pra ti faz parte de investir na pessoa certa E olha quem vem agora pra ficar é que eu ao menos não deixei aberta A minha porta a ver quanto tempo sobra pra quem vem A minha porta a ver quanto tempo sobra ♪ Eu sei que é fácil de montar o aparato da menina que é culta Mas também sorrir sai mais barato que cuspir pensamentos à solta... E olha quem tem a fome da sinceridade ao menos não te dei a volta E eu não volto a jogar à cabra-cega com usted E eu não volto a jogar à cabra-cega E eu não volto a jogar à cabra-cega E eu não volto a jogar à cabra-cega