Kishore Kumar Hits

Dealema - Concreto Abstracto şarkı sözleri

Sanatçı: Dealema

albüm: Alvorada da Alma


Deus, Deus, Deus, Deus, Deus, Deus
Deus mentiu, mas tu sorris, tudo bate tão certo
O céu está limpo eis o brilho
Um grito de fé é a força e castigo
Os olhos são as estrelas
São eles os diamantes
Só o meu peito sabe
Aquilo em que eu toco
Algo tinha que ser para sempre

Não há dor nesse lugar
Não há medo nem perda
E não tens de dar mais que aquilo que tens
Ah
Concreto como nada mais sabe ser

Concreto como nada mais sabe ser
Águas límpidas, das colinas douradas
Rimas com fábulas, metalinguagem para além do atlas
Magoas vividas, palavras megalíticas
E eu continuo a encaixa-las em quebras rítmicas
Parado na encruzilhada da vida
Ilusões de grandezas, estradas de melancolia
Noite, o dia, a morte e a vida, enterrei os meus dois amores
Eu não queria
Coração louco, sem expressão no meu rosto
Quando vieste ter comigo com esse olhar de desgosto
Sentimentos reais, rimas escritas nas estrelas
Reflexos da lagoa e vento que apregoa
E memórias são imagens em nuvens que se movem lentamente
Mas que passam eventualmente

Viver sem objetivo e como ver sem objetivo, aguardei a minha
Apreciei a vida numa outra perspectiva
Fecho os olhos quando acordo, o mundo vira-me ao contrário
Os trocos caem-me dos bolsos mas só acordo quando caio
A realidade não usa rímel a verdade não é potável
A simplicidade dum sorriso e um perfume é inquebrável
Amizades não se vendem, as sombras nunca coram, os animais não mentem
As estátuas nunca choram
Nunca
Crianças são minas de cristais
Ao virar da esquina crianças pisam minas e murais
Mal
Quem é que rega o mal?
Fecha a torneira, a raiz cresce cada vez mais
Estranhos beijam estranhos, sonhos acorrentados
Amantes atormentados, desenhos inanimados
Acordo ortográfico não é ortopédico
Tropeço no que sinto quando quero escrever correto
(Algo tinha de ser para sempre)
Do meu vaivém, vejo o que vai e vem
O mal não deseja em mim, tudo vai bem
Um eterno sonhador na cidade que nunca dorme
A beleza interior é superior é uniforme
Flores de varias cores, aromas e formatos
Amores-perfeitos, rosas, violetas cor de Ornatos
No jasmim dos poetas dançam borboletas
Essas armas só são belas se forem canetas
Essas estrelas só brilharão se não forem vedetas
Há uma extração de uma lição nos erros que cometas
Não metas obras em gavetas, não faças gazetas
Numérica várias facetas não ponho etiquetas
Adoro que não prometas em letras de altruísmo
Ampulhetas são grelhetas, escravidão capitalismo
Se o céu e o limite já há muito perdi o meu
Quando beijei Vénus no esternocleidomastoideo
Viajo num zoom, do cosmos ao átomo
Na cauda de um astro fotógrafo em macro
Infinita espiral, teia que me envolve
A sequência de Fibonacci que evolve
O corpo e a arca da eterna aliança
Onde guardo vivências desde criança
Do passado ao futuro, sem passaporte
Versado na arte da vida e da morte
Tudo vazio deixa-me preenchido num simples sorriso, luz irradio
Píxel a píxel, martelo e cinzel, pincel no papel, tons de pastel
Crio exercício do detalhe, é um vicio, ofício, de equinócio a solstício
Deslizo no ritmo, suave veludo, menos é mais, simples é tudo
Ah
Concreto como nada mais sabe ser

Concreto como nada mais sabe ser

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