O são menino É nosso filho O bom olhado É nosso moço Morre o santo querido Rói do mesmo osso Que o foragido Morador do fosso Na aldeia escura Os cegos comem nozes p'lo chão E as más mulheres trocam sinas Os sábios bebem com velhas que se engasgam no pão Não há razões p'ra averiguar o que é turvo. O são menino É nosso filho O brio coitado É nosso moço Corre meio rio À crava do almoço Não tem sentido Tanto alvoroço Na aldeia clara diziam: "Melhores tempos virão" Esperai, ó viúvas carpindo E moças novas, Dançai o corridinho de Verão Para atear lembranças de um sonho ferido. Não vás dormir meu bem Não durmas já, que eu sei É hoje a gala do amor segredo O são menino É nosso filho O bom olhado É nosso moço Morre o santo querido Rói do mesmo osso Que o foragido Morador do fosso Não vás dormir meu bem Não durmas já que eu sei É hoje a gala do amor segredo