Hey ♪ São 10h50 a cabeça arrebenta por todos os lados Tenho o que eu queria, mas a minha vida Nem chega nem perto do que eu tinha sonhado Porque pra ganhar perdi e pra sorrir chorei Fama nunca a pedi e nunca a procurei Eu vi na caneca uma fuga pra minha verdade Vi no caderno a esperança de vida Vivi um inferno com um pai agarrado E uma mãe numa cura com mais uma cria Pensei que a vida não sorria Que nenhuma porta se abriria E hoje olhando pra minha vida Dize-me: já chega, já chega, já chega E quando disserem que a fama te cega Vai por mim acreditar É como dizerem que a morte é certa Que é o mais certo nesta vida E eu provei do veneno, em pequeno não queria Hoje vivo da luz, que me conduz Que me alimenta e que me ilumina E eu que dizia que esse brilho em mim nunca pegaria Virei o menino prodígio da Tuga Com cara no mundo da bijuteria Vi-me a gastar 20 mil num fio que nem precisava Hoje tenho um palácio, dois ou três carros E não era o que ambicionava Meu tropa eu só queria um prato Meu tropa eu só queria um tecto Por isso transmito humildade Com gana tudo se consegue Música não é só vibe Tem cuidado com o que escreves Hoje ouço Pirukinha vai 10 mil pessoas aos berros Desde puto que vi os meus pais Em caminhos que não deviam Quando tu sobes é fácil cair Mas muitos nunca subiram Quando eu dizia que um dia seria Eu digo-te muitos se riram E os que se riram no dia Em que eu disse o que disse Disseram que era impossível Na vida não há impossíveis Se queres trabalha pra um dia ter Não falha quem não luta E quem não luta não vence Do pouco eu fiz muito e ainda há tanto a fazer Na vida não há impossíveis Se queres trabalha pra um dia ter Não falha quem não luta E quem não luta não vence Do pouco eu fiz muito e ainda há tanto a fazer Nós somos iguais, tudo carne e osso Ninguém é mais que ninguém Mas uns trabalham E outros trabalham pr'ao bronze Vivem com a guita da mãe Enquanto uns se matam outros só matam os pombos No meio da merda tens tudo, és rei Parado no bairro a vender uns contos Como tive na merda, eu falo do que sei Uh, mas eu pra lá não volto Sim vim do bairro e ser bairrista é o meu rótulo Sei a mensagem que eu trago Tenho água benta no copo Mas muito m'olham de lado por ter tinta no corpo Por vezes penso que sou o louco No meio de tanta sanidade Sinto que tenho o diabo na esquerda Mas Deus pesa do outro lado Sempre que o azar me espreita Penso quando a cabeça se deita Hoje em dia sou legal e construí o meu legado Na vida não há impossíveis Se queres trabalha pra um dia ter Não falha quem não luta E quem não luta não vence Do pouco eu fiz muito e ainda há tanto a fazer Na vida não há impossíveis Se queres trabalha pra um dia ter Não falha quem não luta E quem não luta não vence Do pouco eu fiz muito e ainda há tanto a fazer Na vida não há impossíveis Se queres trabalha pra um dia ter Não falha quem não luta E quem não luta não vence Do pouco eu fiz muito e ainda há tanto a fazer Na vida não há impossíveis