A mãe não é tua escrava, é tua mulher O amor aqui já morreu Não faz sentido um casamento com rancor Tudo mudou quando ganhaste poder Só lhe querias bater Eu só chorava debaixo dos cobertores A mãe contou-me que tu eras um cavalheiro Sentiste amor quando lhe viste a primeira vez Não lhe trocavas por nada nem por dinheiro Mas ela rejeitou-te à primeira vez Enviaste cartas, mandaste flores e anéis Estavas a fazer disposto da tua atual, a tua ex Amoleceste o duro coração da Aureana Neves Já 'tava apaixonada e rendeu-se à segunda vez Disse que foi a mulher mais feliz em um mês Contigo perdeu os três Foi mãe com 16 Anos passaram, filhos te deu 3 Perfeitos bebés até que tudo se desfez Não há desejáveis como ela queria Na rua traías, batias quando o benfas perdia E repetias a cobardia de forma doentia E a alegria que ela sentia tornou-se apatia Ela disse que nunca mais chamaste amor (morreu) E tu nem enterraste com a dor Limitou-se a ser empregada para agradar o senhor Camarada, tua empregada foi Camarada, a verdade dói camarada Por que é que escondeste o sorriso nessa cara trancada? Por que é que tudo o que começa bem, mal acaba? Onde é que 'tá o cavalheiro que conquistou a mulher amada? (Tu só lhe querias bater, eu só chorava debaixo dos cobertores) (A verdade dói camarada) A mãe não é tua escrava, é tua mulher O amor aqui já morreu Não faz sentido um casamento com rancor Tudo mudou quando ganhaste poder Só lhe querias bater Eu só chorava debaixo dos cobertores A mãe não é tua escrava, é tua mulher O amor aqui já morreu Não faz sentido um casamento com rancor Tudo mudou quando ganhaste poder Só lhe querias bater Eu só chorava debaixo dos cobertores