Ô, Glória! Saravá cacurucai! Ô, Glória! Também sou filho do teu Pai O Pai da Glória Que era pau pra toda obra Batalhou, matou a cobra Etcetera e coisa e tal Só trabalhava Não parava e nem dormia Mas no fim de sete dias Caiu num sono legal O Pai da Glória Fez um batalhão de filhos Caprichou, lustrou, deu brilho Pra todos se darem bem Não sou anjinho E até já fiz canalhices Mas a minha mãe me disse Que eu sou Seu filho também A velha diz Que Ele era um velho cem por cento Que legou por testamento A cada um o seu quinhão E agora a Glória Que já foi do meu terreiro Só porque sou partideiro Não me chama mais de irmão