Ninguém pensou na favela Ninguém sabe porque a verdade desapareceu Divisão de uma sociedade Por liberdade os sonhos meus São regidos por outros Que não me conhecem E creem em Deus Deturparam a nossa cultura O nosso samba Não é de ateu Cantado com fé Pé descalço na ladeira Por uma procissão de benzedeira Batido o tambor no mais forte congado Maxixe, baião e xaxado Suado ao tom de lavadeira Quizombeira, mas que maravilha ficou Quizombeira, mas que maravilha ficou Refrão de criança é que canta E o dia raiou Refrão de criança é que canta E o dia raiou E o sorriso de leve do rosto sumiu Esse canto à capela à favela chegou E a desconfiança divide essa população