Sem olho claro, de onde o barato sai caro De rua em rua, rodado mais que os CD nos aro É nua e crua, pode falar e guarda o reparo Se o que eu fizer não tiver qualidade, é raro Perigo zua, tem que ir de vento em polpa O corre é pros menor não pensar que é sempre menor Grande tipo Popo ou o Big Poppa Eu acho que tô subindo mas de mal a pior Quem é pele de risco e nunca se esqueceu Isso aqui não é ficção, não importa pra onde eu corro Chuva não, só chuvisco e cê se escondeu Fez o trampo errado, agora vê se aguenta o esporro Despercebido, igual bandido com cabelo liso Que descoberto a família se surpreendeu Xiu! Esconde essa porra de sorriso Nunca esqueça que seu bisavô bateu no meu! Negro sorridente Menores carentes Vitima inocentes Tão pagando caro Diz que quer respeito Agem desse jeito Executando negro Não quer ser escravo Negro sorridente Menores carentes Vitima inocentes Tão pagando caro Diz que quer respeito Agem desse jeito Executando negro Não quer ser escravo Assumindo os riscos, de passagem nessa vida, Destruir pra construir, essa que é a nossa sina Todo dia uma mira nos seguindo nas esquinas, Sangue preto tá jorrando e vocês nem imagina E eu vim de Africa, Eu vim pra ficar, E vou traficar, Nossa réplica, Tipo Skepta, Não me adaptar, Sou diáspora, Sou diáspora Contamino sua mente é tipo um vírus Outro preto acordando ao som de tiros Dessa sua ideia fraca eu me esquivo Minha vida no papel daria um livro Mais um preto verdadeiro disfarçado na régua, Playboyzada usando dread, vê se me erra Hoje eu sou MVP, os racista nóis enterra Já nem peço mais licença, minha vingança ninguém breca Negro sorridente Menores carentes Vitima inocentes Tão pagando caro Diz que quer respeito Agem desse jeito Executando negro Não quer ser escravo Negro sorridente Menores carentes Vitima inocentes Tão pagando caro Diz que quer respeito Agem desse jeito Executando negro Não quer ser escravo Eu pergunto a você Do que valeu tudo isso Ainda dizem pra mim Que o bagulho é estudar Ví uma negra formada Melhor, advogada Também ser arrastada Ví o negro Serafim Que foi cobrar seu dindin Recebe um mata leão Como se fosse um ladrão Só de falar a favela A tristeza impera Faz chorar quem por ela É a preta Marielle Era da banda o negão Que animava o salão Vinha fazendo bom som Mas foi morto na ação De quem não mostra o rosto E atira pelas costas É tamanha desgraça que vocês causam dão nojo Amanhã um João Pedro assassinado denovo O ódio de vocês é a revolta de um povo Que já fez o seu coro em um clamor pela paz Em uma guerra guerrida se entregar nunca mais Negro sorridente Menores carentes Vitima inocentes Tão pagando caro Diz que quer respeito Agem desse jeito Executando negro Não quer ser escravo Negro sorridente Menores carentes Vitima inocentes Tão pagando caro Diz que quer respeito Agem desse jeito Executando negro Não quer ser escravo Negro sorridente Menores carentes Vitima inocentes Tão pagando caro Diz que quer respeito Agem desse jeito Executando negro Não quer ser escravo