A minha virtude Gostar demais do teu pecado Achar tudo certo no seu jeito errado Te entender como és Virtuosa A tua virtude é tua maldade Tão difícil quanto a natureza Bela, como o vidro que imita um cristal Naturalmente falsa Maldita, que eu amo mesmo assim Ela não ta pra jogo mas joga Ela até que da brisa mas rouba Não tá no enredo mas trama Dona do naipe essa dama Pra entender, sem chavão de amor clichê Essa maldita me bagunça e eu nem sei pq Qnd eu estou na paz ela faz eco e Fuzuê Se dou mole na fila, rodo sem perceber Ela pisa cm classe e charme, chamando a atenção Ela gosta de rap e curte samba, mas ama o tambozao Quando está na pista nos bonde bota pressão Um luxo só, reúne maldade e perfeição Como bomba atômica essa mina, defasta O drama do seu beijo vicia, ja basta Gostosa, dono de si, nem disfarça é tipo sereia chapa, arrasta Bandida, provoca as recalcada E sabe Avaliar o porte que tem Quanto vale Banca a dona da banca E sem blefe, pq sabe q a banca Nunca perde Olhar de menina q sabe oq quer Na boca vermelho batom Força e axé Sem roupa me mostra o seu jeito mulher Na cama a filha da puta, testa minha fé Macumbeira, me enfeitiçou So por prazer Ama matar e depois me faz renascer Entre tantos outros Foi me escolher E juro q eu procuro, nem entender A minha virtude Gostar demais do teu pecado Achar tudo certo no seu jeito errado Te entender como és Virtuosa Sua virtude é tua maldade Tão difícil quanto a natureza Bela, como o vidro que imita um cristal Naturalmente falsa Maldita, que eu amo mesmo assim