Não pegue de mau jeito, não, o meu coração
E segure direito, bem na palma da mão
Pegue bem com jeitinho, com bastante carinho
Muito decentemente, que ele é um rapaz doente
Não pegue de mau jeito, não, não, o meu coração
E segure direito, bem na palma da mão
Pegue bem com jeitinho, com bastante carinho
Muito decentemente, que ele é um rapaz doente
É um bocado teimoso e se ficar desgostoso
É capaz de parar de bater
E bancando o dengoso, faz um tick' nervoso
Pra se fazer condoer
E quer ser mimado, tal e qual um pobre passarinho
Faz de conta, bem manhoso
Que é uma ave sem ninho
E nesse lero-lero, joga o seu anzol
E quem escorregar
Na isca desse trapaceiro
Vai viver se excomungando
Pelo tempo que deixou de fisgar
Vai viver se atazanando
Anos inteiros
Por ter conjugado mal
O velho verbo amar
Não pegue de mau jeito, não, o meu coração
E segure direito, bem na palma da mão
Pegue bem com jeitinho, com bastante carinho
Muito decentemente, que ele é um rapaz doente
Não pegue de mau jeito, não, o meu coração
E segure direito, bem na palma da mão
Pegue bem com jeitinho, com bastante carinho
Muito decentemente, que ele é um rapaz doente
É um bocado teimoso e se ficar desgostoso
É capaz de parar de bater
E bancando o dengoso, faz um tick' nervoso
Pra se fazer condoer
E quer ser mimado, tal e qual um pobre passarinho
Faz de conta, bem manhoso
Que é uma ave sem ninho
E nesse lero-lero, joga o seu anzol
E quem escorregar
Na isca desse trapaceiro
Vai viver se excomungando
Pelo tempo que deixou de fisgar
Vai viver se atazanando
Anos inteiros
Por ter conjugado mal
O velho verbo amar
Não pegue de mau jeito, não, o meu coração
Não pegue de mau jeito, não, o meu coração
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