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Maria de Vasconcelos - As Invasões Francesas e as Expressões Idiomáticas Portuguesas şarkı sözleri

Sanatçı: Maria de Vasconcelos

albüm: As Canções da Maria - Especial História de Portugal


Era o fim do século 18
Em França havia a revolução
O rei já não reinava nada, nada, nada
E era grande, grande, grande a confusão
Liberté, egalité, fraternité
Gritava o povo muito eirado
Iam rolando cabeças
Estava o caldo entornado
Chegou então ao poder
O corso Napoleão
Queria governar o mundo
Tê-lo na palma da mão
Foi ocupando a Europa
E coroou-se imperador
Mas a Inglaterra não o queria
E resistia com rigor

Zangado, ele ordenou
O bloqueio continental
P'ra isolar a Inglaterra
Mas aqui em Portugal
Não se quis obedecer
Ao francês Napoleão
E mais do nada ele enviou
A primeira invasão
Em 1807
Junot tomou a capital
E lá fugiu para o Brasil
Toda a família real
Já não os pôde apanhar
Quando, enfim, chegou ao cais
Ficou a ver navios
Chegaram tarde demais
Com Junot veio Loison
Que não tinha o braço esquerdo
Era tão assustador
E de nada tinha medo
Era terrível, mesmo horrível
Muito mal como um capeta
Quem fosse contra as princesas
Ia para ao maneta (vais para o maneta)
Junot, quando passeava
Era só luxo e riqueza
Pelas ruas comentavam
Que (à grande e à francesa)
Mas em 1808
Com a ajuda dos ingleses
Na Roliça e no Vimeiro
Expulsamos os franceses

E em 1809
Veio a segunda invasão
O marechal Soult entrou no Porto
Mas partiu e veio então
A terceira invasão
Em 1810
Com o general Massena
Que fugiu a sete pés
Na batalha do Buçaco
E depois nas linhas de torres
Com a coça que levaram
Os franceses não voltaram
Mas algo ficou no ar
A ideia de liberdade
E também a de igualdade
E ainda a de fraternidade
Vamos lá ver o que Portugal
Fez com estas ideias

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