A dor e a agonia permanecem nos olhos Vidrados no horizonte num terror eterno O sonho do oprimido é ser o opressor Com o grito apontado a quem luta pelo seu amanhã Percorrendo a pista, em um momento errante Sem medo o futuro emerge, desgraça e tragédia O inferno é a realidade. Me ajude a escapar No gelo fosco da pedra me perder é me encontrar Fatal armadilha, destruir é solucionar Extirpar tudo ao redor pra essa fantasia abraçar Escorrendo o ódio, espirra vermelho carmesim. A vida de mais um garoto derramada numa esquina por aí. Por pouco se mata, por muito não se vive. Triste realidade por favor alguém me ajude Triste liberdade que em carne podre atina A dor monocromática da falta de vida Sádico uniforme, literalismo inspira Espírito desesperado no final da fantasia Sobre a farda azul, triste meu sangue principia 14 anos jogados na lixeira vazia Lágrimas escuras sob os olhos da genitora e tia Um futuro promissor em uma cova jazia...