Chega dessa história! Sai já dessa cadeira Passa uma água no rosto E para com isso daí! Já deu! Vai pra rua! Some daqui! Não quero mais te ver na minha frente! Vaza! Abre o olho! Tua batata tá assando! Vaza! Levanta que a vida entrou de sovela Que o vento quebrou a janela Que a hora não espera você descansar Levanta que o galo cantou o novo dia E a noite se armou longa e fria E tão dura que o sol não nascia Então abre o teu olho e não pia Levanta e inventa a alegria Levanta que o barco furou, ê novela! Que a água bateu na canela Que a gente se apressa pra não afundar Levanta que ante a pior covardia A cólera bateu no peito E o grito pulou da garganta E veio dizer-te levanta-te, Anda e inventa a alegria